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Microagulhamento

Por: Clínica Weber

O amplo leque de procedimentos estéticos visa a satisfação pessoal de mulheres e homens que querem efetuar alguma melhora em sua aparência — embora algumas das técnicas disponíveis também atendam objetivos terapêuticos, melhorando funcionalidades do corpo. Uma das opções mais buscadas nesse cenário é o microagulhamento.

As primeiras aplicações da indução percutânea de colágeno por agulhas (IPCA), ou simplesmente microagulhamento, ocorreram nos anos 90. Desde então, a técnica foi aprimorada, acrescentando novos protocolos e formulações com cosmecêuticos, o que tem permitido a entrega de ativos (drug delivery) e o transporte de medicações para a derme e a epiderme.

A técnica consiste no uso de um instrumento de perfuração que contém centenas de agulhas finas. Essa ferramenta é utilizada sobre a pele do paciente, causando microlesões localizadas. A injúria tecidual induz a neocolagênese (produção de novas fibras de colágeno), levando à restauração cutânea.

Este texto apresenta o que é microagulhamento, quando é indicado, como é realizado e quais são os possíveis resultados e benefícios.

Microagulhamento: indicações

O microagulhamento tem sido muito procurado como parte dos tratamentos para rejuvenescimento facial, além de amenizar cicatrizes de acne e outras alterações cutâneas. A técnica também traz bons resultados em outras áreas do corpo, reduzindo, por exemplo, estrias e manchas. Além disso, é indicada para prevenir ou reverter a queda capilar.

O tratamento é contraindicado para mulheres grávidas, pessoas com feridas ou infecções na área a ser tratada, câncer de pele, disfunções no processo de cicatrização, imunossupressão, entre outras condições que precisam ser avaliadas antes de qualquer intervenção médica ou estética.

Veja mais detalhes sobre cada indicação:

Microagulhamento facial

O microagulhamento facial é indicado para quem deseja atenuar os sinais de envelhecimento cutâneo, como rugas, linhas de expressão e flacidez. Olheiras, manchas na pele, cicatrizes de acne e poros abertos também têm melhoras com essa técnica.

O drug delivery é um método associado ao microagulhamento. Consiste na aplicação de ativos medicamentosos que potencializam o tratamento da pele. Assim, conforme o objetivo, pode-se utilizar diferentes protocolos:

  • para realizar a entrega de ativos, o aparelho de microperfuração é ajustado para menos de 1 mm de profundidade;
  • para promover a indução de colágeno, as agulhas são penetradas entre 1 e 2,5 mm, objetivando microlesões mais profundas que, por sua vez, desencadeiam maior renovação tecidual.

Microagulhamento corporal

Da mesma forma que trata marcas faciais, a técnica funciona em outras partes do corpo, sendo efetiva para o clareamento de manchas na pele e redução de estrias. Entre as áreas corporais que podem ser tratadas com o microagulhamento, estão: colo, mãos, braços, coxas, abdômen e região íntima.

As aplicações nessas áreas aumentam a vasodilatação local, permitem a penetração de ativos cosmecêuticos, conforme o protocolo de tratamento, e induzem a reorganização das fibras colágenas. São efeitos que favorecem a recuperação cutânea.

Microagulhamento capilar

Os benefícios do microagulhamento vão além das melhoras na pele, incluindo, ainda, o fortalecimento e o crescimento capilar. Nesse contexto, as indicações para o tratamento abrangem os casos de calvície por alopecia areata ou androgenética, cabelos ressecados e quebradiços, entre outros problemas capilares.

Embora o colágeno seja uma proteína essencial para manter a firmeza e a elasticidade da pele, também é importante para a saúde do cabelo. Como o microagulhamento é uma técnica de indução de colágeno, logo os resultados são benéficos para deixar os fios mais fortes e saudáveis, além de estimular o desenvolvimento de novos folículos capilares em casos de calvície.

Microagulhamento: procedimento e resultados

A técnica de microagulhamento cria uma lesão controlada, de forma não invasiva e não cirúrgica, para induzir a produção de colágeno e a regeneração da pele. Isso pode ser feito com diferentes instrumentos, como a dermapen, um dispositivo em forma de caneta, e o dermaroller, um cilindro com centenas de agulhas dispostas em fileiras.

As perfurações provocam microlesões na pele. Por consequência, ocorre o processo de inflamação e cicatrização. A produção de novas fibras de colágeno se dá para restaurar as fibras que foram danificadas. Dessa forma, o tecido lesionado se renova.

O processo de restauração da pele acontece em 3 momentos:

  • primeiramente, temos a fase inflamatória, na qual plaquetas e neutrófilos são ativados e fatores de crescimento são secretados, estimulando os fibroblastos;
  • em seguida, os fibroblastos se proliferam e ocorre a produção de elastina e colágeno tipo III;
  • por último, na fase de maturação ou remodelação, há um aumento das fibras de colágeno tipo I, que promove melhora na firmeza e na elasticidade da pele.

Quando o microagulhamento é associado ao drug delivery, as perfurações criam microcanais na pele que facilitam a absorção dos ativos, potencializando os resultados do procedimento.

A quantidade e a periodicidade das sessões podem variar conforme o objetivo do tratamento. Normalmente, são realizadas entre três e quatro sessões, com intervalo de um mês entre elas. Os resultados também podem diferir de um paciente para outro.

Hidratação adequada e uso de protetor solar são algumas das recomendações para manter e prolongar os resultados do microagulhamento. O profissional orientará cada paciente a respeito dos cuidados diários e das sessões de manutenção.

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