A radiofrequência fracionada é uma tecnologia moderna não invasiva utilizada em tratamentos de rejuvenescimento facial, corporal e íntimo. Além de suas finalidades estéticas, a técnica tem benefícios terapêuticos, como a redução de sintomas de disfunções uroginecológicas, por exemplo, a incontinência urinária.
O aparelho de radiofrequência emite ondas eletromagnéticas causando um aquecimento controlado na área a ser tratada. O calor local provoca microlesões nos tecidos da pele, levando à injúria tecidual e à renovação das células.
A radiofrequência fracionada é assim chamada em razão da forma como o aparelho trabalha. Atuando com emissões fracionadas, é possível poupar boa tarde do tecido que recebe a carga energética, o que permite ativar a regeneração tecidual sem precisar causar grandes danos à pele.
Assim como o microagulhamento e outras tecnologias, a radiofrequência fracionada induz a produção de colágeno, uma importante proteína fibrosa do corpo humano, responsável pela firmeza e sustentação da pele, além de outras funções.
O colágeno existe em abundância em nosso organismo. No entanto, com o avançar da idade, a formação natural de novas fibras colágenas diminui, o que resulta em alterações como flacidez, ressecamento da pele e surgimento de rugas. Diante da alta procura para amenizar esses aspectos, diversos tratamentos estéticos foram desenvolvidos para estimular a neocolagênese.
Neste texto, vamos apresentar as indicações da radiofrequência fracionada e como a técnica funciona.
A indução à produção de colágeno é o ponto central das técnicas não cirúrgicas que promovem o rejuvenescimento facial, corporal e íntimo, visto que é essa proteína que mantém os tecidos firmes e com elasticidade.
A face é a primeira parte do corpo que revela os sinais de envelhecimento cutâneo. Com a redução de colágeno, elastina e ácido hialurônico podem aparecer linhas de expressão, rugas, sulcos, manchas de exposição ao sol, flacidez e perda do contorno facial.
Nos tratamentos faciais, a radiofrequência fracionada é indicada com os objetivos de:
Em várias partes do corpo, a radiofrequência fracionada pode ser aplicada. De modo geral, a técnica ajuda a:
A radiofrequência fracionada também tem importante papel nos tratamentos de rejuvenescimento íntimo. Tanto a estética da região íntima pode ser melhorada quanto algumas disfunções uroginecológicas, sobretudo associadas à redução de estrogênio na menopausa.
A renovação das fibras de colágeno na área íntima é benéfica para:
O aparelho utilizado emite ondas de radiofrequência que provocam microlesões nos tecidos biológicos para ativar o processo natural de renovação tecidual. Chama-se radiofrequência fracionada porque a energia emitida é distribuída de forma a provocar o aumento de calor em pontos equidistantes, evitando danos em boa parte da área tratada.
As ondas de radiofrequência emitidas pelo aparelho fazem as moléculas de água oscilarem, convertendo energia eletromagnética em energia térmica. Dessa forma, o aquecimento local leva à vaporização da água intracelular e à ruptura das células aquecidas. A partir disso, novas fibras de colágeno começam a ser produzidas, reparando o tecido danificado.
A radiofrequência fracionada é considerada microablativa, pois promove a injúria tecidual com mínimos danos. Como a energia é emitida de forma controlada e em frações, algumas colunas microscópicas são atingidas durante o tratamento, e outras não. Isso mantém a integridade de partes da pele.
Outro termo utilizado para se referir à radiofrequência fracionada é microagulhamento robótico. Isso porque a radiofrequência tem o mesmo princípio de ação que a técnica de microagulhamento, ambas causam microlesões na pele e promovem a indução percutânea de colágeno. A diferença é que a primeira utiliza calor para furar a pele, enquanto a outra requer o uso de agulhas.
Sendo assim, a radiofrequência fracionada é uma evolução do microagulhamento. Entretanto, pessoas que têm contraindicação para o uso de radiofrequência são tratadas com a indução de colágeno por agulhas. Cada paciente é avaliado individualmente para a indicação da técnica mais apropriada.
São necessárias geralmente 3 sessões com intervalo mínimo de 30 dias (tempo necessário para que haja reparação celular. Após o procedimento são necessários alguns cuidados específicos, pois ocorre a formação de pequenas crostas na pele que caem dentro de 5 a 7 dias, durante esse período é proibido a exposição ao sol.
Os resultados podem começar a aparecer após a primeira sessão, mas isso é variável, pois depende da finalidade das aplicações e da resposta de cada organismo ao tratamento. Além disso, o corpo precisa de algumas semanas para produzir colágeno e chegar ao efeito esperado. De qualquer modo, vemos que as melhoras são progressivas.
De modo geral, os efeitos benéficos da radiofrequência fracionada incluem:
Vemos que a radiofrequência fracionada é uma técnica eficaz e não invasiva para quem busca rejuvenescimento facial, clareamento de manchas, redução da flacidez moderada em várias partes do corpo, rejuvenescimento íntimo, entre outros objetivos. Vale reforçar que o tratamento somente pode começar após avaliação de um profissional com conhecimento e experiência na área.
2025 © Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site foi elaborado pela Clínica Weber e as informações aqui contidas têm caráter meramente informativo e educacional. Não devem ser utilizadas para a realização do autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico, somente ele está habilitado a praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina (CFM). Todas as imagens contidas no site são meramente ilustrativas e foram compradas em banco de imagens, não envolvendo imagens de pacientes.
Diretor técnico: Dr. Weber Alexandre Sobreira Moraes • CRM-PR 17893 • RQE 12529